Parlamentares russos propuseram nesta última sexta-feira (7) sentenças mais duras para quem for condenado por terrorismo, alta traição e sabotagem, segundo agências de notícias domésticas, uma medida que foi motivada pela guerra na Ucrânia, de acordo com declarações de autoridades.
A sentença máxima por um “ato terrorista” -definido como um ato que põe vidas em risco e tem o objetivo de desestabilizar a Rússia- subiria de 15 para 20 anos.
Quem for condenado por sabotagem também pode ir para a prisão por 20 anos, de 15 atualmente. Pessoas condenadas por “terrorismo internacional”, podem receber prisão perpétua, de 12 anos atualmente.
As mudanças propostas foram delineadas por Vasily Piskaryov, chefe do comitê de segurança e anti-corrupção do parlamento.
“Propusemos estabelecer prisões perpétuas por alta traição”, disse, segundo as agências, mas sem dar mais detalhes. A pena máxima no momento por traição é de 20 anos.
Mais cedo nesta semana, a agência de notícias Tass citou Pyskaryov dizendo que medidas mais duras eram necessárias por proteção contra o que ele chamou de ameaças sem precedentes que a Rússia recebeu da Ucrânia e de seus patrocinadores ocidentais.