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A equipe brasileira de saltos do hipismo foi desclassificada da disputa por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta-feira (1º). A punição aconteceu após ser identificada uma ferida no cavalo de Pedro Veniss (animal batizado de Nimrod de Muze), que havia zerado a sua volta, a primeira do Brasil nas eliminatórias dos saltos. Os brasileiros entraram com recurso.
A notícia da desclassificação demorou a sair. E deu tempo de Stephan Barcha completar a sua volta, com uma falta, na competição que é realizada nos Jardins do Chateau, do Palácio de Versalhes. Mas ao fim da segunda rodada, o Brasil apareceu na classificação como desclassificado — Rodrigo Pessoa nem chegou a competir. Como a regra atual não tem mais descarte, o time todo está desclassificado. A desclassificação foi um balde de água fria na equipe que tinha chances reais de medalha.
Após a volta de Veniss, segundo fontes, o cavalo não estava sangrando. Mas tinha uma espécie de assadura, que pode ter sido causada pelo contato com a barrigueira. Uma segunda avaliação então foi feita, quando foram encontrados vestígios de sangue.
Pedro Veniss e sua montaria estão desclassificados também da prova individual. Já Stephan Bacha, Rodrigo Pessoa e Yuri Mansur estão mantidos no individual.
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Em Pequim, Pedro Veniss era reserva do Brasil até a lesão do cavalo de Doda Miranda obrigá-lo a entrar em ação. O desfecho não foi dos melhores: ainda nas eliminatórias, Veniss foi derrubado pelo animal que montava após tentar saltar um obstáculo. O incidente tirou as chances de medalha do time brasileiro. Na edição seguinte, em Londres-2012, o dono do cavalo não autorizou a participação, deixando o cavaleiro brasileiro fora da Olimpíada.
