Dados divulgados pelo Instituto Paraná Pesquisas apontam que, para a maior parte da população brasileira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não terá sua prole como sucessora.
De acordo com a pesquisa estimulada, 46,4% avaliam que nenhum dos filhos tem perfil para ocupar sua posição política. O mais bem avaliado é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido / SP), que aparece com 22,6% como o mais provável sucessor do pai. O senador Flávio Bolsonaro (sem partido /RJ), que é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suposta participação em esquema de “rachadinhas” junto ao motorista Fabrício Queiroz, na Assembleia Legislativa, aparece com 11,5%. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), que por muito tempo operou as redes sociais de Jair Bolsonaro chegou a provocar desavenças entre o pai e antigos aliados, figura com 7,7%. O filho mais novo do presidente, Jair Renan, que foi alçado a membro da diretoria do Aliança pelo Brasil, partido que a família pretende fundar para abarcar os dissidentes do PSL, pontuou com 1,9%. A filha mais nova de Bolsonaro, Laura, não aparece no levantamento.
A pesquisa estimulada abrange a população brasileira e foi realizada com amostra de 2222 habitantes, estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O levantamento de dados foi feito através de entrevistas telefônicas com pessoas 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 166 municípios brasileiros entre os dias 14 a 18 de dezembro de 2019. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.