O ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro de 2016, assinou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
A corporação já teria fixado os benefícios a que o ex-ministro teria direito com a colaboração, que ainda precisa ser homologada pela Justiça. O acordo com a PF acorre após o petista tentar, sem sucesso, fechar colaboração com os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Fontes consultadas pelo jornal afirmam que as declarações do ex-ministro poderiam causar abertura de novos inquéritos e provocar novas prisões. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff seriam dois dos nomes citados pelo petista.
Palocci foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.