O governador Rui Costa (PT) tirou o corpo do acordo da próxima eleição da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Conforme publicou o BNews, nas últimas semanas o atual presidente Nelson Leal (PP) estaria propondo derrubar a PEC, de autoria de Adolfo Menezes (PSD), que impede a reeleição na Casa.
Rui confirmou a reunião com Leal e Menezes na semana passada e garantiu que tudo foi “pacificado”. Segundo Rui, a sua “palavra” no imbróglio não é de “imposição”, mas sim de “mediação”.
Em 2018, um acordo foi selado com a benção do governador, para que Adolfo abrisse mão da candidatura à época para a AL-BA, em troca do apoio para ele no biênio de 2021 – o que poderia cair por terra em caso da PEC ser derrubada.
“Sim, houve [a reunião] e graças a Deus todo mundo ‘fumou’…não vou dizer ‘fumou’ pois sou contra o fumo, mas tomou um refresco de maracujá, foi tudo pacificado”, revelou.
O que foi decidido na conversa, que contou ainda com a participação do líder do partido Rosemberg Pinto (PT), não será revelado pelo governador, que atribuiu à responsabilidade a Leal e Menezes. “Até esta semana eles devem se pronunciar”, garantiu o governador.
Segundo ele, o seu papel foi de pedir a união entre os dois parlamentares que fazem parte da sua base no governo.
“Prefiro que eles anunciem, porquê a palavra do governador não é de imposição, é de ponderação, de mediação […] criamos um ambiente de convergência dos atores políticos e isso faz a diferença, ajuda muito, foi esse apelo que fiz, que continue esse ambiente pra superar dificuldades”.