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segunda-feira 30 de maio de 2022 às 05:31h

Palanque eleitoral em Minas Gerais: Lula fecha com Kalil e Bolsonaro flerta com Zema

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Com a corrida pelo governo de Minas Gerais se definindo, cresce também segundo o portal g1, o interesse dos presidenciáveis pelo apoio dos pré-candidatos. O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência, firmou apoio a Alexandre Kalil (PSD) para governador.

O PT não tem candidato próprio ao governo de Minas Gerais. Já o PL, partido de Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, lançou a pré-candidatura do senador Carlos Viana (PL).

Porém, o presidente mostra mais interesse em Romeu Zema (Novo). Em visita a Belo Horizonte nesta quinta-feira (26), logo após o discurso do governador de Minas Gerais durante a posse da diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), ele demonstrou apoio:

“Já que o governador acabou de ocupar a tribuna, time que está ganhando não se mexe”, disse Bolsonaro.

Nas eleições de 2018, ele esteve no palanque de Romeu Zema (Novo), que venceu o pleito. Porém, oficialmente, o atual governador disse que vai apoiar Felipe D’Ávila (Novo) no 1º turno.

O g1 fez um levantamento sobre a intenção de voto dos pré-candidatos em Minas para o Planalto. Confira abaixo.

Romeu Zema (Novo)

O atual governador Romeu Zema (Novo) é pré-candidato à reeleição. Ele já manifestou que apoia Felipe D’Ávila (Novo) para presidente. Em caso de uma possível disputa entre Bolsonaro (PL) e Lula (PT) no segundo turno, Zema não se pronunciou.

Nas eleições de 2018, o então candidato a governador apoiou João Amôedo (Novo) para presidente no 1º turno, mas manifestou sua “admiração” por Jair Bolsonaro. No 2º turno, Zema foi enfático ao dizer que seu voto seria para ele.

Kalil (PSD)

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), já deixou claro que vota em Lula no 1º e em um possível 2º turno. Ele oficializou o acordo com o ex-presidente em sua campanha para governador de Minas Gerais.

O palanque com Lula dependia de uma definição sobre quem o ex-presidente apoiaria para o Senado. O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) era cotado para disputar a vaga por Minas Gerais. Porém, o PSD insistiu em Alexandre Silveira (PSD), que chegou a ser sondado por bolsonaristas para ser líder do governo no congresso.

Com a desistência de Reginaldo, Silveira agora também ganha o apoio de Lula para o Senado. E o petista André Quintão será o vice na chapa de Kalil ao governo.

Carlos Viana (PL)

O senador Carlos Viana se filiou ao PL durante a janela partidária na intenção de apoiar o presidente Bolsonaro (PL) em sua campanha para reeleição.

Ele foi sondado para assumir a liderança do governo no Senado, mas isso não se concretizou.

Viana acompanhou o presidente em visita a Minas Gerais nesta quinta-feira (26). Bolsonaro ainda não anunciou oficialmente seu apoio para a disputa do governo no estado, mas tem demonstrado interesse em Romeu Zema.

Lorene Figueiredo (Psol)

A pré-candidata ao governo de Minas Gerais pelo Psol já declarou seu voto a Lula no 1º turno e num eventual 2º turno. Lorene Figueiredo vai seguir a posição do partido, que anunciou apoio o PT em abril deste ano.

Renata Regina (PCB)

A pré-candidata Renata Regina (PCB) ainda não anunciou seu apoio nas eleições para presidente. Segundo ela, isso será definido pelo partido em momento oportuno. Mas Regina já declarou que não apoiará Bolsonaro.

O ex-deputado federal Miguel Correa (PDT) vai apoiar Ciro Gomes (PDT) à presidência. Perguntado em quem votaria em um eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro, o parlamentar não respondeu às mensagens enviadas pelo g1 Minas. Grande parte da carreira política de Corrêa foi construída no PT.

Marcus Pestana (PSDB)

O pré-candidato ao governo do estado pelo PSDB defende candidatura própria, mas, com a saída de João Dória (PSDB), ele aposta na terceira via, com o nome de Simone Tebet (MDB) sendo o mais provável. Pestana disse que ainda que faltam costuras com o Cidadania e o MDB. Perguntado sobre um eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro, Pestana disse que “é uma armadilha declarar isso. É como se eu não acreditasse no meu partido. Eu defendo candidatura própria”.

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