O Planalto fará um pente fino na reforma administrativa preparada pela Economia. Segundo a coluna Estadão, as mudanças, se mal conduzidas, têm grande potencial de desgastar a imagem de Jair Bolsonaro, seria a avaliação de palacianos. A ideia é evitar, por exemplo, o que aconteceu com a CPMF no ano passado, quando o presidente, expressamente, proibiu a recriação do imposto e o ruído de comunicação com o ministério culminou na demissão de Marcos Cintra. A ordem principal à equipe econômica agora também é bem clara: não mexer com os atuais servidores.
O Palácio havia determinado que Paulo Guedes escolhesse entre as reformas administrativa e tributária. Mas, depois de sinalização positiva de Rodrigo Maia (DEM) de que as duas podem ser votadas neste ano, ambas serão tocadas.
O presidente da Câmara, porém, estipulou segundo o jornal uma condição na administrativa: só mexer nas regras de quem ainda for entrar no funcionalismo público.