As possibilidades de líder na Câmara ou ministro da Educação ainda têm que ser acertadas com o presidente Jair Bolsonaro, que repousa no Alvorada depois de passar por uma vasectomia.
No Palácio do Planalto, já se fala numa saída honrosa para o ministro Onyx Lorenzoni. Segundo punlicou a coluna Estadão, duas hipóteses ganham força: assumir o ministério da Educação, no lugar de Abraham Weintraub, ou uma liderança do governo no Câmara (ele tem mandato de deputado federal pelo DEM), posto que está com Major Vitor Hugo hoje.
Segundo auxiliares palacianos, o presidente ainda tem senso de gratidão muito forte pelo ministro, que é auxiliar de primeira hora – e ainda não chegou no ponto de ex-braços direitos defenestrados de sua confiança, como Santos Cruz e Gustavo Bebianno, conforme publicou o jornal.
No caso do MEC, o governo conseguiria resolver dois problemas de uma vez. O ministério passa por uma crise em torno do ENEM e Weintraub é persona non grata no Congresso. Portanto, seria uma forma de aplacar os ânimos do Parlamento também. O atual ministro da Educação, aliás, foi trazido ao governo pelo próprio Onyx.
O ministro da Casa Civil foi enfraquecido com a saída do PPI de sua alçada e a demissão dos seus assessores mais próximos nos últimos dias, na crise da viagem à Índia com avião da FAB por um auxiliar seu. Voltou nesta última sexta-feira (31) de uma temporada de férias nos Estados Unidos.