Em meio a uma série de especulações sobre os possíveis nomes que devem ser arrastados pelo tenente-coronel Mauro Cid em seu acordo de colaboração premiada, o pai do militar entrou em campo na última semana segundo Marcela Mattos, da Veja, para negar a citação de um general que ocupava o alto escalão do governo de Jair Bolsonaro.
Nos últimos dias, saíram informações de que Cid estava disposto a falar, nos próximos depoimentos, sobre o envolvimento de uma trinca de generais da reserva – Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ex-chefe da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
Pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) , o general Mauro Lourena Cid procurou ainda segundo a Veja, pelo menos um colega de farda para negar essa intenção – o que gerou um clima de alívio. Em depoimentos que prestou, o próprio tenente-coronel afirma não ter o que tratar sobre o trio.
O veredito, porém, só será conhecido após os novos depoimentos do militar. Os investigadores querem saber principalmente se os generais palacianos incitaram, de alguma maneira, um movimento golpista após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022.