Lá pelas tantas de uma entrevista ao Canal Livre, que vai ao ar amanhã à noite, Rodrigo Pacheco admitiu que pode ser candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Logo ele que, nas últimas semanas, tem repetido que pode não mais ocupar cargos públicos quando o seu mandato de senador acabar, mas que, ao mesmo tempo, articula a renegociação da dívida de Minas, por meio da federalização da Cemig, Copasa e Codemig. As informações são de Lauro Jardim, do jornal, O GLOBO.
No fim das contas, Pacheco admitiu que pode disputar o governo daqui a três anos — sem admitir, claro. Admitiu, mineiramente:
— Eu vou reservar o futuro para o momento propício, mas confesso que não tenho pretensão de ocupar novos cargos públicos, seja ministro de Estado, seja governador de Minas. Embora, obviamente, quem disser que não tenha o sonho de governar Minas sendo mineiro está mentindo.
O presidente do Senado é tão astucioso no jogo de dizer sem dizer que até uma boa saída para a frase acima ele tem. É quando fala que “quem disser que não tenha o sonho de governar Minas sendo mineiro está mentindo”. Pacheco, embora criado em Minas, nasceu em Rondônia.