Além do revogaço na estreia do mandato, Lula deverá sancionar nos próximos dias o Orçamento de 2023. Aprovado em 22 de dezembro, o texto ficou na gaveta de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à espera segundo o Estadão, do novo presidente e não foi enviado para Bolsonaro assinar. A exemplo do decreto que pode retirar R$ 5,8 bi do caixa do governo, baixado por Bolsonaro no fim de dezembro, temia-se que o agora ex-presidente pudesse vetar trechos que haviam sido incluídos no Congresso, com a aprovação da PEC da Transição, complicando o início do mandato. A expectativa é que Pacheco libere o texto para Lula nesta segunda (2). Com isso, o petista poderá dar a palavra final sobre o orçamento federal dos próximos cinco anos, apesar de quatro anos de mandato.
Aliados de Lula no Senado, como Otto Alencar (PSD), afirmam que um eventual veto poderia prejudicar a execução do Orçamento considerando que o Congresso está de recesso e poderia levar pelo menos dois meses para derrubar uma decisão de Bolsonaro.