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O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz sessão do Congresso Nacional Foto: Roque de Sá/Agência Senado - Roque de Sá/Agência Senado
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quinta-feira 9 de fevereiro de 2023 às 06:37h

Pacheco defende presidente do Banco Central e diz que autonomia do órgão ‘é um avanço’

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


O presidente do Senado, Rodrigo Pachedo (PSD-MG), conversou com jornalistas na noite desta última quarta-feira (8), defendeu a autonomia do Banco Central e elogiou o presidente do órgão, Roberto Campos Neto. Na visão do senador, a independência do Bacen deve ser tratada como um “avanço”, já que “afasta critérios políticos de algo que tem um aspecto técnico muito forte”.

Segundo Pacheco, o país deve “buscar cuidar das questões do país e enfrentar os problemas dentro dessa realidade da autonomia do Banco Central“. Ao comentar sobre o comandante do BC, o parlamentar chamou Campos Neto de “homem preparado” e de “muito bom trato”.

O presidente do Senado ainda minimizou um possível impasse entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Campos Neto. “Presidente Lula está muito determinado a enfrentar problema de fome, de miséria, de conferir estabilidade ao Brasil. Então, são todos homens de boa intenção. E quando homens de boa intenção se reúnem, os problemas se resolvem”, finalizou.

As falas de Pacheco ocorrem após o presidente Lula mirar contra Campos Neto e sua condução à frente do Banco Central. Na visão do petista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão veiculado ao BC, de manter a taxa de juros em 13,75%, cria dificuldades no crescimento econômico do país.

“Não é possível que a gente queira que este país volta a crescer com taxa de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda. É só isso. É isso que eu acho que esse cidadão [Campos Neto], indicado pelo Senado, tenha possibilidade de maturar, de pensar e de saber como vai cuidar deste país”, disse Lula em entrevista recente à GloboNews. Dias depois, o chefe do Executivo voltou a criticar o Bacen e disse que a decisão em não diminuir a taxa de juros “é uma vergonha”.

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