Embora se dê como certo na cabeça da chapa governista, o senador Otto Alencar (PSD), nega.
“Simplesmente isso não está em meu projeto de vida. Vou completar 75 anos agora em agosto, tenho dito e repito: eu quero é o Senado”, disse Otto conforme a coluna de Levi Vasconcelos, no A Tarde.
A publicação informa que Otto não conversou com nenhum partido da base aliada do governo, nem PP, nem PSB, nem PCdoB, nem PT e nem nenhum outro:
– Sabe por que eu não conversei? Porque não sou candidato ao governo. Não me preparei para isso.
O preço
Otto fechou o papo aí, diz Levi, mas a amigos tem dito que se preparar para isso significa também forrar o caixa para aguentar o tranco de tornar-se o desaguadouro natural das cobranças de sete partidos da base aliada.
Ele já foi ‘sondado’, mas desde sempre está com o mesmo discurso. Para além do intenso desgaste que o cargo de governador impõe, com agenda pesada todo dia o dia todo, ainda tem o lado da grana. Correr atrás seria uma agonia. Ou arriscar-se numa velhice endividada.
Avaliação política nem fez, inclusa aí de acordo com Levi Vasconcelos, também com as reações de petistas. Por ter sido carlista, assume. Diz que só fez pacto de aliança com o PT depois que ACM morreu.
Em suma, da trajetória, nada a corrigir. Do futuro, o Senado é um bom lugar, ou como dizem, lá é a porta do céu. E o governo é fonte de agonia.