O candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), perguntou ao empresariado baiano se eles desejam continuar recebendo migalhas após pagarem impostos muito altos ou se querem ser tratados com respeito, com uma gestão estadual que adote medidas para auxiliar o setor produtivo baiano a crescer e a gerar mais emprego, desenvolvimento e renda.
“A nossa economia não cresce porque a Bahia cobra impostos que travam o setor produtivo”, disse Roma, em encontro promovido pela FAEB, Fecomércio-BA, FETRABASE e FIEB, no Centro de Convenções de Salvador, nesta segunda-feira (8). O ex-ministro da Cidadania ainda apontou que o estado precisa ser mais arrojado nas políticas de inovação. “Precisamos agregar valor ao que é produzido na Bahia, incrementando tecnologia ao sistema produtivo”, disse Roma.
O candidato a governador do PL apontou, entretanto, um entrave para o avanço da gestão tecnológica. “Mais de 1,5 milhão de pessoas na Bahia não conseguem nem ler nem escrever um pequeno bilhete. Como vai ter competitividade desse jeito”, comentou Roma ao criticar a fracassada política educacional das gestões do PT. O ex-ministro defende ação de sinergia entre estado e setor produtivo para incrementar a tecnologia e a inovação no estado.
“Somente através da alta tecnologia e da formação da população teremos desenvolvimento”, enfatizou Roma. Além disso, o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) apontou a necessidade de investimentos em infraestrutura. “Em um estudo que fizemos, vimos que precisamos implantar mais de mil quilômetros de duplicação de rodovias federais na Bahia e já começamos a fazer isso”, apontou o ex-ministro, que recordou que as gestões petistas, em quase 16 anos no governo federal, não duplicaram sequer um quilômetro de rodovia federal na Bahia.
Ao falar da zona rural do sertão baiano, o deputado federal lembrou que também há desestímulo à produção. “O governo não tem feito nada para solucionar isso. Às vezes falta uma estrada vicinal para escoar a produção, ou o produtor leva cinco anos para ter uma outorga d´água, perde investimento e deixa de produzir”, descreveu o candidato.
“É fundamental agir para atrair incentivos para quem gera emprego e renda para o nosso povo e tirar a Bahia do triste quadro de ter a maior quantidade de pessoas na faixa da pobreza e da extrema pobreza”, comentou Roma. “Esse modal de ficar cobrando mais impostos tem tirado competitividade da Bahia”, disse, ao também recordar que a Bahia perdeu os Hubs das companhias aéreas GOL e Azul.