Lula tem dado um recado claro sobre o critério do qual não abre mão sobre seu próximo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF): um canal direto com ele.
O presidente tem sinalizado que, se o postulante à cadeira precisar de um padrinho ou intermediário para chegar a ele, as chances de ser o escolhido são pequenas.
Hoje, três nomes têm esse perfil: o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da advocacia-geral da União (AGU), Jorge Messias.
Os cotados para a vaga, inclusive, passaram a receber a recomendação de que retirem seus padrinhos de campo, pois Lula já sabe quem defende qual nome.
O petista tem evitado se comprometer com a escolha de uma mulher para o lugar da presidente do Supremo, Rosa Weber, que se aposenta em outubro. O presidente passou a admitir, porém, que pode escolher uma mulher para não reduzir a já pequena representação feminina no STF.
Como informou a coluna, quatro nomes de mulheres estão na mesa de Lula, mas o maior problema é que nenhuma delas tem a relação direta de proximidade que o presidente busca.