A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna se tornou a segunda a receber a aprovação do órgão regulador de medicamentos da Europa, nesta quarta-feira (6), enquanto as autoridades aceleram o lançamento de vacinas para conter a pandemia em meio a preocupações com variantes mais infecciosas.
Depois do sinal verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), a etapa final é a aprovação pela Comissão Europeia, o que deverá ocorrer rapidamente.
“A EMA recomendou a concessão de uma autorização de introdução condicional no mercado da vacina contra Covid-19 da Moderna para prevenir a doença por coronavírus (Covid-19) em pessoas a partir dos 18 anos de idade”, afirmou o órgão, em seu site.
O comitê de medicamentos para humanos da da EMA avaliou os dados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina e recomendou, por consenso, que uma autorização de comercialização condicional seja concedida pela Comissão Europeia.
Isto assegurará aos cidadãos da UE que a vacina cumpre as normas do bloco e estabelece as salvaguardas, controles e obrigações para sustentar as campanhas de vacinação em toda a UE.
“Esta vacina nos fornece outra ferramenta para superar a emergência atual”, disse Emer Cooke, diretor-executivo da EMA. “O fato de termos esta segunda recomendação de vacina positiva pouco menos de um ano desde que a pandemia foi declarada pela OMS [Organização Mundial da Saúde] é uma prova dos esforços e do compromisso de todos os envolvidos”, continuou.
“Como acontece com todos os medicamentos, monitoraremos os dados sobre a segurança e eficácia da vacina para garantir a proteção contínua do público da UE. O nosso trabalho será sempre orientado pelas provas científicas e pelo nosso compromisso de salvaguardar a saúde dos cidadãos da UE.”
Ainda de acordo com a EMA, a vacina da Moderna mostrou uma eficácia de 91,4% nos testes conduzidos no continente – apenas 11 das 14.134 pessoas vacinadas apresentaram sintomas da doença.