Integrantes do Palácio do Planalto veem apenas uma saída para o impasse com o Congresso: pagar as emendas parlamentares e destravar as nomeações políticas nos Estados e ministérios.
Os dois pontos segundo a colunista Julia Lindner, do Estadão, são alvos de críticas por parte de congressistas, que reclamam de acordos não cumpridos pelo governo.
O assunto virou tema da reunião de emergência convocada por Lula (PT) com os ministros palacianos para tratar da MP dos Ministérios, que teve que ser adiada ontem e está prestes a perder validade.
Em paralelo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião de líderes para tratar do mesmo assunto.
Há, ainda, uma ala que defende que Lula faça reuniões periódicas com líderes partidários para ficar mais próximo da articulação. A ideia foi defendida diretamente ao presidente, na semana passada, por senadores do MDB.
Em outra frente, presidentes de partidos também já sugeriram que gostariam de se reunir com Lula a cada 15 dias para estreitar a relação.