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sexta-feira 7 de fevereiro de 2025 às 12:47h

Oposição critica gastos do governo Lula com ‘ONGs que não existem’ e cobra investigação

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A oposição ao governo Lula criticou nas redes sociais nesta última quinta-feira (6) os gastos do Ministério do Desenvolvimento Social com ONGs contratadas para promover a distribuição de quentinhas nas ruas de São Paulo . Como informou o jornal O Globo, as entidades comandadas por atuais e ex-assessores de parlamentares petistas não entregaram as refeições previstas em contratos com o Executivo federal.

Vice-líder da oposição, deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) cobrou explicações ao governo, além de uma investigação sobre o caso.

—É inadmissível que recursos públicos destinados aos mais necessitados sejam desviados dessa maneira. O governo Lula precisa explicar por que escolheu ONGs sem capacidade comprovada para uma tarefa tão crucial — disse.

O deputado Sanderson (PL-RS) afirma que o caso fere os princípios da administração pública e também cobrou investigação.

—Isso porque, além de atentar contra as regras que regem o processo licitatório e exigem a prestação do serviço contratualizado, a referida denúncia indica, também, que os serviços foram contratados em nome de assessores políticos vinculados ao Governo Federal, violando os princípios supracitados e indicando uma possível malversação dos recursos públicos, com possíveis consequências criminais — destacou.

Outros parlamentares, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP, também criticaram os gastos. Parlamentares do Novo acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando que a Corte investigue os gastos com quentinhas, além de uma medida cautelar suspendendo imediatamente os repasses financeiros à ONG.

“As circunstâncias acima descritas impõem a adoção de postura altiva de fiscalização por parte deste Tribunal de Contas da União, inclusive com a concessão de medida cautelar para suspender todos os repasses financeiros ao Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar – MOVER, até que a Corte de Contas decida pelo mérito da questão”, diz a representação, assinada por cinco parlamentares do partido.

Nesta quinta-feira, o MDS acionou a Polícia Federal (PF) e órgãos de controle para investigar os gastos. A pasta comandada por Wellington Dias informou que tomará as medidas cabíveis, incluindo uma investigação própria.

“As denúncias apontadas estão sendo objeto de averiguação e o MDS já enviou uma equipe ao local nesta quinta, que ficará pelo tempo que for necessário, vistoriando todas a unidades denunciada”, afirma o Ministério do Desenvolvimento Social, em nota.

O ministério também informou que acionou a Rede Federal de Fiscalização de programas vinculados ao Cadastro Único, um núcleo que trabalha integrado com Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU), Polícia Federal, além de outros órgãos de fiscalização e controle.

“Tudo com o firme propósito de alcançar os objetivos e a correta aplicação dos recursos públicos”, diz em nota

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