Mais de 500 custodiados foram revistados durante a ação
Apreensão de 57 aparelhos celulares, sete carregadores, 22 armas brancas improvisadas e outros materiais proibidos foi o saldo de uma operação realizada no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. A ação, que integrou a 6ª Fase da Operação Mute, ocorreu na última quarta-feira, 20, e foi conduzida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
As ações integram a 6ª Fase da Operação Mute, da Senappen, que contou com a participação dos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do MPBA. A Operação Mute acontece simultaneamente em mais de 100 unidades prisionais no Brasil desde 2023 e é a maior operação realizada pela Senappen, em termos de número de estados participantes, quantidade de policiais envolvidos e unidades prisionais revistadas.
Durante as buscas em 58 das 65 celas do Conjunto Penal, mais de 500 custodiados foram revistados. As revistas detalhadas foram realizadas por mais de 50 policiais penais, incluindo equipes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP) e do policiamento penal ordinário, sob a coordenação da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio da Diretoria de Segurança Prisional (DSP).
O objetivo das revistas é impedir a entrada e permanência de materiais ilícitos e eletrônicos nas unidades, eliminando qualquer possibilidade de comunicação e articulação dos internos com criminosos do lado de fora. A retirada desses itens também visa garantir a ordem e disciplina no sistema prisional, contribuindo para a redução dos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) no Estado da Bahia. As ações em Teixeira de Freitas também contaram com o apoio da Polícia Militar. A responsabilidade pela entrada de materiais ilícitos no Conjunto Penal segue sob investigação pela Seap.