O Exército Brasileiro finalizou a 2ª Fase do Projeto de Modernização do Sistema de Armazenamento de Energia da Usina Fotovoltaica do 7º Pelotão Especial de Fronteira (7º PEF). A Operação Tunuí contemplou a recuperação da rede elétrica de média tensão responsável por levar energia elétrica para a Comunidade Indígena Baniwa.
O 2º Grupamento de Engenharia foi o responsável por todo o planejamento das ações, em cooperação com a empresa Itaipu Binacional, além de fornecer engenheiros e técnicos na área de eletricidade para apoio da execução dos trabalhos pela 21ª Companhia de Engenharia de Construção. A Operação Tunuí ainda demandou o intercâmbio de conhecimento em linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica de outras áreas do Sistema de Engenharia do Exército, a fim de concluir o projeto na Amazônia Ocidental.
Com a reativação da Planta Fotovoltaica e a energização da linha de transmissão, a região do 7º PEF, que fica na fronteira do a Colômbia e a Venezuela, passa a contar com 24 horas de geração de energia limpa e renovável. Além de potencializar a operacionalidade das tropas na proteção da Faixa de Fronteira, a ação também apoia a integração nacional, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de povos indígenas. Os Baniwa possuem aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM).
Região mais indígena do Brasil
Criado em 4 de abril de 2003, o 7º Pelotão Especial de Fronteira integra o Comando de Fronteira Rio Negro/5º Batalhão de Infantaria de Selva. Fica sediado em Tunuí-Cachoeira, distrito de São Gabriel da Cachoeira, funcionando como um destacamento. Essa região do país é conhecida como a mais indígena do Brasil, com mais de 90% da população fazendo parte de 23 etnias.