domingo 22 de dezembro de 2024
Advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Linkedin
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segunda-feira 4 de março de 2024 às 08:23h

Operação da Polícia busca suspeitos de executar advogado na porta da sede da OAB do Rio

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A Polícia Civil do Rio faz uma operação para cumprir mandados de prisão temporária de 30 dias contra dois suspeitos do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrido no último dia 26, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro — próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública. As informações são do Bom Dia Rio.

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) buscam o policial militar do 12º BPM (Duque de Caxias) Leandro Machado da Silva, de 39 anos, e Eduardo Sobreira Moraes, de 47. Além dos mandados de prisão, os agentes cumprem de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles, já considerados foragidos. A sede do batalhão de Dique de Caxias é um dos alvos.

De acordo com as investigações da DHC, pelo menos dois carros, ambos do modelo Gol de cor branca, participaram da emboscada contra o advogado. Um dos veículos foi apreendido no município de Maricá, na Região dos Lagos, no último sábado.

Ainda conforme a Polícia Civil, no dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Rua Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, de manhã, e foi para o Centro da cidade num carro de aplicativo. Ele, afirma a investigação, era seguido pelo Gol dirigido por Eduardo. O advogado chegou a seu destino às 11h11, segundo a polícia.

O Gol branco permaneceu parado na Avenida Marechal Câmara até 14h27, horário em que foi substituído pelo outro carro, onde estava o assassino. Graças à rota de figa usada pelos criminosos, a polícia começou a conseguir pistas do crime.

Eduardo, após ser substituído por Leandro, seguiu pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo, aponta a investigação. Na região, ele passou devagar por um posto de gasolina, o que permitiu à polícia levantar a placa do automóvel.

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