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terça-feira 10 de maio de 2022 às 08:38h

‘Operação Calígula’ acha R$ 2 milhões em casa de delegada

DESTAQUE, JUSTIÇA, NOTÍCIAS


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) deflagrou, na manhã desta terça-feira (10)  conforme o Globo News, a Operação Calígula, que investiga uma rede de jogos de azar. Dentre os investigados, estão o contraventor Rogério de Andrade e o Policial Militar reformado Ronnie Lessa – que é réu pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

Rogério e Ronnie são apontados como responsáveis por abrirem casas de apostas e bingos em diversos estados do país, desde 2018. O filho de Rogério, Gustavo de Andrade, também integrava o esquema, segundo os investigadores. A Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI MPRJ) também apoiou a ação desta manhã.

A operação, segundo o Ministério Público, cumpre 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão, incluindo quatro bingos comandados pelo grupo, tendo sido alvos de denúncia um total de 30 pessoas, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Até as 7h, foram confirmadas nove prisões.

Entre os investigados, conforme o portal Metrópoles, está a delegada da Polícia Civil, Adriana Belém que residia em um condomínio de luxo na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o portal G1, durante a execução da operação, os agentes encontraram quase R$ 2 milhões em espécie. Parte do montante estava armazenado em sacos de grifes e a outra parte, em uma mala. A Corregedoria da Polícia Civil investigará a origem do dinheiro que estava sob posse da delegada.

Jogos de azar pelo país

Pelas denúncias oferecidas ao órgão, pai e filho, Rogério de Andrade e Gustavo de Andrade, comandavam uma estrutura criminosa organizada, voltada à exploração de jogos de azar não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversos outros estados, e há décadas exerciam o domínio de diversas localidades.

Os criminos se baseavam na habitual e permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos. Além dos crimes de corrupção, a organização também é suspeita de inúmeros homicídios.

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