A empresa de energia renovável Omega Geração informou conforme a Reuters, que seu conselho de administração aprovou um contrato preliminar por meio do qual a companhia terá opção de compra do complexo de energia eólica Assuruá 4, na Bahia.
O empreendimento, com capacidade instalada de cerca de 215 megawatts, tem expectativa de entrada em operação comercial no início de 2023 e fica em área adjacente aos complexos Assuruá 1, 2 e 3, operados pela Omega, disse a elétrica em comunicado ao mercado na noite de segunda-feira.
O contrato prevê que a efetiva transferência dos ativos fica sujeita a condições precedentes, incluindo a entrada em operação comercial do complexo, a obtenção de financiamento de longo prazo para o empreendimento e a efetiva celebração de contratos para a venda da produção no mercado livre de eletricidade em condições previamente estabelecidas.
A Omega disse ainda que um comitê da companhia para operações com partes relacionadas “tem conduzido há meses” tratativas sobre as condições para transferência dos ativos de Assuruá 4 junto à Omega Gestora de Recursos e a Tarpon Gestora de Recursos.
Bahia
A Omega Geração informou que adquiriu o complexo Assuruá IV, localizado em Xique-Xique do Ouro. A aquisição tornará a companhia a maior produtora de energia eólica da Bahia.
A empresa já está presente em oito estados e afirma ter 1.869 MW de capacidade total instalada. Ela recebeu a licença de alteração, concedida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (INEMA), para que a companhia que Centrais Eólicas Assuruá IV SPE S/A desdobre sua base atual base de geração em 15 parques, que terão 153 aerogeradores. O acréscimo triplicará a capacidade de produção do complexo.
A operação comercial de Assuruá IV está prevista para ser iniciada em 2023. Vale ressaltar que a Omega já opera os complexos de Assuruá I, II e III, que estão na mesma região de Assuruá IV. Com a aquisição a empresa passará a ser a maior produtora de energia eólica na Bahia.
Sediada em Belo Horizonte (MG), a companhia tem como sócios fundos de investimento, um formato que se repete em quase todas as empresas de energia eólica instaladas na Bahia. Em sua composição acionária não existe a figura do acionista majoritário.