A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo determinou que a ex-Odebrecht, agora batizada de NovoNor, preste esclarecimentos sobre a acusação de que a companhia tem pago 78 delatores por meio de um contrato com uma subsidiária deixada de fora da recuperação judicial, a Odebrecht Defesa e Tecnologia.
Segundo a revista Veja, a decisão é do juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, e atende a um pedido feito pelo ex-presidente da Braskem, José Carlos Grubisich.
A alegação é de que os pagamentos são ilícitos, já 30 destes colaboradores são também credores diretos da empreiteira, o que os privilegiaria diante dos demais — cujos pagamentos foram suspensos com a aprovação da recuperação judicial.