O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, afirmou em entrevista ao jornal A Tarde, nesta última segunda-feira (10) que um dos objetivos do Workshop Bahia Estado Sede do Refino Verde no Mundo, realizado em Salvador, é colocar a Bahia como base fundamental do chamado refino verde.
Segundo Carlos Henrique, que classificou o evento como “rico” por trazer empresas e governo para a discussão sobre a produção dos combustíveis verdes, pontuou que a Fieb pode contribuir, seja com a cessão de ferramentas tecnológicas ou com a capacitação de profissionais, para o processo de refino.
“É um evento rico, porque está trazendo para essa discussão governo, empresas de várias partes desse sistema de energia, e o papel da Fieb é contribuir com esse encontro, contribuir para a construção das ideias e, a partir dessa agenda que vai ser criada, também participar da defesa da aplicação das ações que venham a ser construídas nessa agenda em favor desse objetivo que é ter na Bahia uma base fundamental de refino verde, que vai desde os combustíveis novos que a sustentabilidade está exigindo da indústria de forma geral, o biodiesel, o biocombustível de forma geral, a Fieb pode sim contribuir muito com conhecimento, tecnologia, informação, através do Senai, pela capacitação de pessoas”, iniciou o presidente da Fieb, que continuou.
“Aqui é a casa da indústria, e por ser um produto em cadeia longa, desde a produção da energia eólica à produção de energia, a casa da indústria traz esses atores todos que participam dessa cadeia, e eventos como esses faz com que pessoas possam discutir ideias, trazer informações e construirmos esse objetivo que é ter na Bahia uma base importante no mundo no refino verde”, completou.
Também presente no evento, o Ceo da Acelen, Luiz Mendonça ressaltou a importância do workshop. Ele ainda detalhou a construção do Centro de Tecnologia Agrícola.
“Eu acho que a importância de você reunir em uma sala e ter panorama de todos os projetos e possibilidades que a Bahia tem, e o que ela oferece, é algo fundamental. Isso dá uma visibilidade muito grande do potencial da Bahia e permite que a gente foque os pontos que ainda precisam mudar e acelerar. O nosso projeto é super pragmático, está avançando. Estamos na parte final, terminando os estudos de engenharia. Na parte agrícola a gente já iniciou a construção do Centro de Tecnologia e a gente vai fazer toda a parte de seleção de sementes, melhoria de sementes, produção de sementes, e um viveiro com mudas para levar para as primeiras fazendas”, afirmou.