O volume de Serviços avançou 10,8% na Bahia em outubro, em comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
“Com este resultado, a Bahia avançou bem acima do índice nacional, que foi de apenas 1,7% no mês de outubro. Essa é a terceira variação positiva consecutiva, no volume de serviços da Bahia, acumulando um ganho em torno de 22% no período. É importante destacar que o período entre agosto e outubro foi marcado pela retomada gradual de algumas atividades, como a movimentação de passageiros urbanos, intermunicipal e nos aeroportos, funcionamento de serviços públicos e meios de hospedagem, colaborando para a manutenção da tendência de recuperação do setor”, disse o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Seguindo o mesmo comportamento do volume a receita nominal de serviços expandiu no mês de outubro 14,7%, na comparação com setembro de 2020, com ajuste sazonal. Na comparação com outubro de 2019, caiu 6,9%, o indicador acumulado no ano retraiu 16,9%. O indicador acumulado em 12 meses contraiu 13,9%.
O volume de serviços retraiu 6,9% em relação ao mesmo mês do ano de 2019. Essa queda foi reduzida em função dos resultados positivos vindo das às atividades de Outros Serviços (6,5%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8%). Em contrapartida, Serviços prestados às famílias (-32,8%), seguido por Serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,6%), e Serviços de informação e comunicação (-6,2%), puxaram o volume de serviços para baixo.
Análise regional das atividades turísticas
Em outubro de 2020, o índice de atividades turísticas na Bahia cresceu 24,4% em outubro, a variação positiva mais expressiva do país para o período. No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia teve queda de 31,9%, devido aos impactos da pandemia do coronavírus. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram recuo nesta base de comparação, com destaque com destaque para São Paulo (-40,9%), Pernambuco (-38,2%), Distrito Federal (-36,3%), Rio Grande do Sul (-35,8%), e Ceará (-35,2%).