O novo ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Sidônio Palmeira, mal assumiu e teve dores de cabeça para tentar se contrapor à onda espalhada nas redes sociais sobre a suposta taxação do Pix, que levou a Receita Federal a recuar de uma medida que pretendia facilitar a fiscalização de movimentações acima de R$ 5 mil.
A crise ainda nem terminou e, por causa dela, no governo há um temor de que o anúncio do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de que a proposta de uma nova contribuição sindical será apresentada em fevereiro por um parlamentar da base, Luiz Gastão (PSD-CE), possa dar margem para uma confusão semelhante – ou “um novo Pix”, na leitura de um integrante da gestão Lula.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e políticos como o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP e líder da bancada do partido na Câmara, já estão atacando a proposta nas redes sociais e prometem se mobilizar para impedir a volta da contribuição.
“Esse governo que gosta de taxar, já anuncia um novo imposto sindical para os trabalhadores do Brasil”, protestou Bolsonaro, em um vídeo divulgado na quarta-feira (14). Se a onda contra a taxação se espalhar novamente, será a reedição da crise do Pix, temem integrantes do governo.