A moeda brasileira completou neste último sábado (1º) 29 anos desde sua criação durante o Plano Real. Embora tenha sido lançada quase cinco meses depois do início do plano econômico, o real foi desenvolvido para lidar com uma inflação alarmante de mais de 2.000% ao ano. Desde então, a moeda nacional segue estável até hoje, diz matéria do Gazeta Brasil.
O Plano Real foi implementado pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, durante o governo de Itamar Franco.
Além das notas de valores menores, como R$ 1, R$ 5, R$ 10 e R$ 100, outras cédulas foram introduzidas ao longo dos anos. Em dezembro de 2001, a nota de R$ 2 foi lançada e até hoje é bastante comum. No entanto, para ter o mesmo poder de compra de quando foi lançada, seria necessário o valor de R$ 10,49, uma vez que a inflação acumulada desde então é de 424,40%, segundo o Banco Central. Em junho de 2002, a nota de R$ 20 foi lançada e, para ter o mesmo poder de compra da época, seria necessário o valor de R$ 102,69, considerando que a inflação acumulada nesse período é de 413,43%, de acordo com o IPCA.
Em setembro de 2020, uma nova cédula foi introduzida no sistema monetário brasileiro: a nota de R$ 200. Essa nota entrou em circulação durante a pandemia de covid-19. Desde então, a inflação registrou um aumento de 24,41%. Se compararmos com o valor atual, seria necessário possuir R$ 248,82 para ter o mesmo poder de compra que a nota de R$ 200 possuía no seu lançamento.