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segunda-feira 8 de agosto de 2022 às 19:34h

O que pensam os candidatos: combate à violência na Bahia

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas em 2021, de acordo com o Monitor da Violência, índice nacional de homicídios criado por Eric Luis Carvalho, g1 Bahia, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Em números absolutos, o estado contabilizou 5.099 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) em 2021. Destas, 4.931 foram enquadradas como homicídio doloso, 122 como latrocínio e 46 como lesão corporal seguida de morte. A Bahia tem liderado o ranking nos últimos três anos.

Os dados divulgados no começo de 2022 apontam que o combate à violência deve ser um dos principais problemas enfrentados pelo próximo governador da Bahia, que será eleições de outubro desse ano.

Diante disso, o g1 Bahia apontou este e outros quatro temas para os concorrentes ao governador do estado na série “O que pensam os candidatos”, que começa a ser publicada nesta segunda-feira (8) com as propostas dos candidatos para o combate à violência no estado.

De hoje até sexta-feira, ACM Neto, Giovani Damico, Jerônimo Rodrigues, João Roma e Kleber Rosa vão dizer no g1 Bahia o que pensam sobre, além do combate à violência, o enfrentamento da violência contra mulher (09/08), o combate à pobreza (10/08), além de propostas contra o analfabetismo (11/08) e o desemprego (12/08). Os vídeos foram produzidos e enviados pelas equipes dos candidatos.

Confira o que os candidatos pensam sobre combate à violência

ACM NETO (União Brasil)

ACM Neto diz que “o principal problema está no tráfico de drogas, na presença das organizações criminosas, que vão ter que ser enfrentadas” e aponta de que forma vai gerir a segurança pública no estado. “Também será fundamental um trabalho muito forte nos presídios. Queremos construir presídios de segurança máxima onde dentro do presídio não haverá comunicação com o mundo exterior. Vamos trabalhar com tecnologia trazendo o que há de mais moderno no enfrentamento ao crime”. Assista o que pensa o candidato do União Brasil para o combate à violência no estado.

Giovani Damico (PCB)

Giovani Damico diz que “política de segurança pública não pode e não poderá ser assunto de polícia” e aponta três perspectivas a partir da desmilitarização das forças de segurança público no seu governo. “A atual política de segurança pública, mais conhecida como guerra às drogas, que nos colocou na atual situação, onde os índices de violência só tem aumentado e a juventude, sobretudo negra e periférica de nosso estado, está sendo exterminada dia após dia”. Assista o que pensa o candidato do PCB para o combate à violência no estado.

Jerônimo Rodrigues (PT)

Jerônimo Rodrigues diz que “é preciso uma ação federal de controle de fronteiras e combate ao comércio ilegal de armas e munições” e aponta três diretrizes para política de segurança pública no seu governo. “A política de segurança pública terá três principais diretrizes: mais investimento em tecnologia e inteligência; investimento nos profissionais, por meio de equipamentos modernos, política de valorização salarial e formação continuada, alias, a nossa polícia é uma das melhores do Brasil; e por fim, o controle de armas e munições. Assista o que pensa o candidato do PT para o combate à violência no estado.

João Roma (PL)

João Roma diz que “violência já passou do limite do tolerável no estado da Bahia”. Para ele, o governo do estado não dá respaldo às forças policiais para atuarem e reprimirem o crime organizado. Ele defende mudança de postura na gestão como política de segurança. “Queremos uma mudança de postura. Chamar a responsabilidade e dar respaldo para que as forças policiais deem respaldo para que o cidadão ande de cabeça erguida e o bandido parta a mil da Bahia”. Assista o que pensa o candidato do PL para o combate à violência no estado.

Kleber Rosa (PSOL)

Kleber Rosa diz que é preciso “entender a política de drogas como algo muito relacionado à saúde pública” e que “é necessário focar no enfrentamento à violência a partir do recurso da investigação” como política de segurança pública. “O estado quando opta pelo enfrentamento e por essa lógica de guerra às drogas, ele termina na verdade, ao invés de enfrentar o fenômeno da violência, ele comumente produz mais violência. É necessário que a gente inverta a lógica”. Assista o que pensa o candidato do PSOL para o combate à violência no estado.

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