Com o nome de Arthur Lira (PP-AL) na bolsa de especulações da reforma ministerial do presidente Lula da Silva (PT), o presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), tem dito conforme a coluna de Guilherme Amado, do PlatôBR, que sua preferência é que Lira siga na Câmara após deixar a cadeira de presidente da Casa, em fevereiro.
A aliados, o ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) já avaliou ainda de acordo com Guilherme Amado, que, dado o tamanho político que Lira adquiriu e sua influência sobre a bancada, seria muito difícil separar uma eventual entrada dele no governo de uma adesão do PP a Lula — o que o chefão do partido quer evitar, ao menos por ora.
Em outras palavras, um Arthur Lira ministro cruzaria uma linha que, na avaliação de Nogueira, não foi cruzada com a nomeação do deputado André Fufuca (PP-MA), um de seus escudeiros, ao Ministério do Esporte.
Gente no PT, por outro lado, não descarta uma flexibilização do chefe do PP.