terça-feira 28 de janeiro de 2025
Hugo Motta se tornou candidato único na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e Davi Alcolumbre segue nome majoritário no Senado  Foto: Mario Agra/Agencia Camara Dida Sampaio/Estadão
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segunda-feira 27 de janeiro de 2025 às 10:57h

O que esperar da troca de comando no Congresso com a eleição de sábado (1º)

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No próximo sábado (1º), a partir das 11h, no Senado, e das 16h, na Câmara, os parlamentares escolherão os próximos comandantes do Congresso para um mandato de dois anos. Franco favoritos, com o apoio do governo Lula, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) devem ganhar a disputa com certa facilidade, num acordo fechado há três meses.

Por que importa: o mandato de Alcolumbre e Motta coincidirá com os dois últimos anos do governo Lula. Os dois parlamentares estarão nos comandos das Casas durante a eleição presidencial de 2026. Os governistas assim esperam ter mais tranquilidade na tramitação de propostas, com a expectativa de se distanciar da relação nem sempre tranquila na gestão do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que abriu uma guerra particular com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), cotado para assumir a pasta da Saúde na dança das cadeiras na Esplanada.

Quais os principais projetos: na Câmara, o governo retomará as negociações da proposta que aumenta a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a que tributa aqueles com renda superior a R$ 600 mil. No Senado, será analisada a proposta que cria o comitê gestor para fiscalizar o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que deve substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal).

Quem são os candidatos: no Senado, o adversário de Alcolumbre serão Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). Na Câmara, o pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) avisou que disputará o cargo com Motta. A expectativa é de uma vitória fácil de Alcolumbre e de Motta, principalmente diante do acordo com o governo Lula. Doze ministros que são congressistas devem deixar as pastas temporariamente para apoiar os nomes definidos pelo Palácio do Planalto.

Quem são os ministros que vão votar: entre os deputados, além de Padilha, trabalharão no sábado Celso Sabino (Turismo), Luiz Marinho (Trabalho), Marina Silva (Meio Ambiente), André Fufuca (Esporte), Juscelino Filho (Comunicações), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas). Entre os senadores, devem votar na eleição da Mesa, Camilo Santana (Educação); Carlos Fávaro (Agricultura), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), cotado para assumir o lugar de Padilha na reforma ministerial.

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