É grande a romaria de bolsonaristas do PSL para conversas com o presidente nacional do PSC, o ex-senador Marcondes Gadelha. Sabe-se confome a revista Veja, que uma parte dos deputados federais que se elegeu na onda surfada por Jair Bolsonaro em 2018 seguirá o presidente para o partido que ele escolher. Outra parte, contudo, não está muito feliz com a possível filiação ao PL de Valdemar Costa Neto.
Para esta corrente, estar no partido com a pecha de mensaleiro pode ser fatal para as pretensões eleitorais de quem ascendeu ao poder justamente pelo discurso da moralização da questão pública.
São esses que, capitaneados pelo deputado Luiz Philippe Orleans e Bragança (PSL-SP), têm se reunido desde o início do mês com caciques do PSC, partido que, avaliam eles, seria verdadeiramente conservador e mais aberto do que o PL e o PP — outro que está na disputa pela filiação de Bolsonaro — a dar abrigo às suas pautas. Convergência de ideias já existe e, segundo o Radar apurou, as portas estariam abertas.
Pelo menos quatro deputados federais já estariam em conversas com o PSC. Seriam eles: Coronel Tadeu (PSL-SP), General Girão (PSL-RN), Coronel Chrisóstomo (PSL-RO) e Marcelo Brum (PSL-RS).