Aliados de Lula que atuam como interlocutores junto ao empresariado passaram a comemorar segundo a colunista Bela Megale, do O Globo, a mudança de tom do petista em conversas com o segmento. Eles afirmam que o ex-presidente tinha se mostrado “um pouco raivoso” nas primeiras conversas que teve no fim de março, especialmente com representantes do mercado.
O petista deixava claro sua indignação com o alinhamento de parte do empresariado com o governo Bolsonaro. Além disso, mostrava irritação por representantes desse grupo não reconhecerem que tiveram saldo positivo em sua gestão.
Hoje, no entanto, as conversas com empresários e executivos do mercado financeiro têm sido cada vez mais frequentes e em tom mais amistoso. Aliados do petista afirmam que ele passou a ouvir mais o segmento, mas que não pretende fazer o gesto solicitado pelos empresários. A principal solicitação é para Lula mantenha intacta a reforma trabalhista de Michel Temer e que não mexa no teto de gastos, caso seja for eleito. O ex-presidente já deixou claro que não voltará atrás na sua decisão de mudar esses pontos.