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sábado 15 de janeiro de 2022 às 16:47h

O medo da morte na pandemia é fator eleitoral relevante

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


Entre as peculiaridades das eleições deste ano destaca-se a preocupação do eleitorado com a evolução da pandemia.

O medo da morte é real, está disseminado e tende a condicionar o voto em outubro: 71% dos eleitores declaram ter “um pouco” ou “muito medo” da crise pandêmica, de acordo com pesquisa do Ipespe divulgada ontem. As entrevistas foram feitas entre os dias 10 e 12, o que reflete o estado de espírito coletivo com a escalada da variante ômicron do coronavírus.

Outro aspecto relevante é o interesse no processo eleitoral: 65% estão atentos à disputa presidencial, 56% acompanham os embates pelos governos estaduais e 52% as eleições legislativas.

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Notável, também, é a expectativa sobre um eventual governo de Lula ou de Jair Bolsonaro, em reeleição. O instituto quis saber como os eleitores acreditam que governariam, a partir de duas opções de resposta: “Para todos” e “Apenas para seus eleitores”.

Lula faria um governo “para todos”, responderam 60%. Bolsonaro governaria “apenas para os seus eleitores”, disseram 51%.

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Ipespe, janeiro 2022/VEJA

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