Os três senadores que se candidataram a prefeituras nesta eleições municipais colheram grandes derrotas neste último domingo (6).
Candidato à prefeito de Belo Horizonte, Carlos Viana (Podemos) recebeu segundo Gustavo Maia, da Veja, apenas 12.712 votos, que representaram exatamente 1% dos votos válidos. Ele ficou em sétimo lugar na disputa.
A capital de Minas Gerais terá Bruno Engler (PL), e o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), no segundo turno. Os dois obtiveram, respectivamente, 34,38% e 26,54% dos votos válidos, seguidos de Mauro Tramonte (Republicanos), com 15,22%, Gabriel (MDB0, com 10,55%, Duda Salabert (PDT), com 7,68%, e Rogerio Correia (PT), com 4,37%.
Em Fortaleza, Eduardo Girão (Novo) terminou em quinto lugar, com apenas 1,06% dos votos válidos — 14.878, em números absolutos.
Foi superado por dois candidatos de direita e dois de esquerda. O deputado federal André Fernandes (PL), com 40,2% dos votos válidos, e o deputado estadual Evandro Leitão (PT), com 34,33%, disputarão o segundo turno. Na sequência, vieram o atual prefeito, José Sarto (PDT), com 11,75%, e o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), com 11,4%.
Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD) também terminou em quinto na disputa pela Prefeitura de Goiânia, com 45.186 votos (6,57% dos válidos).
Fred Rodrigues (PL), com 31,14% e Sandro Mabel (União Brasil), com 27,66%, vão se enfrentar nas urnas no próximo dia 27. Adriana Accorsi (PT) teve 24,44% dos votos válidos e Matheus Ribeiro (PSDB), 6,81%. A dias da votação, Cardoso aparecia em pesquisas com chances de ir ao segundo turno, mas desidratou na reta final da campanha.
O único senador a se eleger neste domingo foi Rodrigo Cunha (Podemos), candidato a vice-prefeito de JHC (PL), que foi reeleito prefeito de Maceió com 83,25% dos votos válidos.
Em tempo: os quatro senadores que se candidataram neste pleito foram eleitos para os atuais mandatos de oito anos em 2018.