A equipe da transição de Lula informou nesta última quarta-feira (7) que o Itamaraty enviou os convites para a posse do presidente eleito, no dia 1º de janeiro, a todas as nações com relações diplomáticas com o Brasil — e que 11 chefes de Estado já confirmaram presença. Mas a Venezuela ficou de fora.
Chefe do cerimonial da solenidade, o embaixador Fernando Igreja foi questionado em entrevista coletiva sobre a situação do presidente Nicolás Maduro, aliado de Lula, e explicou o imbróglio provocado pela decisão do presidente Jair Bolsonaro de suspender relações com o venezuelano.
“Os convites foram feitos aos países com que o Brasil mantém relações diplomáticas. Como os senhores sabem, o atual governo suspendeu as relações do Brasil com o governo do presidente Nicolas Maduro, então não foi possível transmitir o convite por esta forma. Mas evidentemente que essa situação está sendo tratada aqui pela equipe de transição, dentro da comissão da cerimônia de posse, para que possamos transmitir o convite ao presidente Maduro como representante da Venezuela”, explicou.
Sem entrar em muitos detalhes, a 24 dias da posse, o diplomata reforçou que “essas questões estão sendo tratadas internamente para que se encontre uma solução”.