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sábado 7 de dezembro de 2019 às 05:58h

O escândalo do fundo eleitoral

DESTAQUE, POLÍTICA


No ano passado, os brasileiros elegeram o presidente da República, governadores de Estados, senadores e deputados federais. Os partidos foram autorizados a gastar um total de R$ 1,7 bilhão. A soma estava prevista no Orçamento da União. Dinheiro público, portanto.

No próximo ano quando haverá eleições para prefeitos, vereadores e deputados estaduais, o Congresso está pronto para autorizar gastos no valor de R$ 3,8 bilhões. Pode isso? Pergunta Noblat em sua coluna na revista Veja. Na proposta do Orçamento da União o governo havia previsto gastos de R$ 2,5 bilhões.

Pelo menos 13 partidos com bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado apoiaram o que já foi aprovado em uma Comissão para em seguida ser votado no plenário do Congresso – entre eles, PSDB, PT, PSL, MDB, PDT e PSB são os maiores.

Juntos, por exemplo, o PT e o PSL ficariam com quase R$ 800 milhões. Se esse bilionário fundo eleitoral for aprovado e se o presidente Jair Bolsonaro não vetá-lo, as áreas de Saúde, Infraestrutura e Educação são as que mais sairão perdendo.

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