O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta sexta-feira, 16, que 147.918.483 brasileiros poderão participar das eleições. Este número é 2,66% superior ao de 2016.
No entanto, segundo a Agência Brasil, não foram consideradas as bases de dados do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, no qual não haverá pleito em novembro, além dos brasileiros residentes no exterior, que só votam nas eleições gerais.
Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o horário de votação passou a ser das 7h às 17h. O pleito em primeiro turno acontecerá no dia 15 de novembro e, em segundo turno, caso necessário, em 29 de novembro.
O maior crescimento do eleitorado foi no Amazonas, com 7,88% (2.503.269). Por outro lado, Tocantins foi o único estado onde houve redução de 0,17% no número de votantes (1.035.289).
São Paulo exibe o mais robusto colégio eleitoral (33.565.294), tendo contabilizado alta em relação a 2016 acima da média nacional: 2,69%. Somente a capital paulista tem 8.986.687 pessoas aptas a votar. Já o menor eleitorado nacional está em Araguainha, em Mato Grosso: 1.001 eleitores.
As mulheres são 52,49% do eleitorado (77.649.569) e os homens totalizam 47,48% (70.228.457). Além disso, 0,03% não informou gênero (40.457). O nome social no título é permitido há dois anos, com isso, 9.985 pessoas exercerão tal direito no título, em novembro.
Nos últimos quatro anos, houve um salto de 93,58% no número de eleitores que autodeclararam ter algum grau de deficiência – o quantitativo subiu de 598.314 em 2016 para 1.158.234 em 2020.
As estatísticas do TSE mostram que a maior parte do eleitorado diz ter ensino médio completo (37.681.635). Em seguida, 35.771.791 eleitores revelaram ter o ensino fundamental incompleto. Outros 22.900.434 fizeram o ensino médio, sem conclusão. Apenas 15.800.520 concluíram a graduação superior. Ainda no quesito educação, 6,5 milhões de eleitores são analfabetos e 11,5 milhões apenas leem e escrevem.