A Casa Civil, sob o comando de Rui Costa (PT), vai monitorar mais de R$ 1 trilhão em investimentos privados e de estatais – majoritariamente da Petrobras – no novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado nesta sexta (11).
Até mesmo o projeto de biorrefino da Acelen, que comprou a refinaria de Mataripe da Petrobras, na Bahia, está na lista de obras publicada pelo Planalto, informa a Epbr.
Esse ano, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), assumiu compromissos com a Mubadala, fundo soberano da Arábia Saudita e controlador da Acelen, de conceder incentivos em troca de investimentos de R$ 12 bilhões na refinaria.
A companhia estuda ampliar a produção a partir de óleo vegetais e alternativas de biomassa para produzir biocombustíveis avançados.
Minas e Energia responde por R$ 592 milhões
Lançado no Rio de Janeiro, o pacote de investimentos totaliza R$ 1,4 trilhão até 2026. Outros R$ 300 bilhões estão previstos para os anos seguintes.
Obras e investimentos em Minas e Energia – o que inclui projetos da Petrobras – totalizam R$ 592 bilhões, praticamente um terço do total de investimentos previstos sob o guarda-chuva do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com a inclusão de projetos do plano de investimentos da Petrobras, da ordem de R$ 300 bilhões (US$ 65 bi), a estatal representa sozinha cerca 20% dos recursos que o governo mapeou para os próximos quatro anos.
Na lista de obras publicada pela Casa Civil, não consta a conclusão das obras de Angra 3, pela ENBPar, estatal criada para assumir a Eletronuclear, após a privatização da Eletrobras.
De acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, até novembro, novos projetos da estatal serão incluídos no PAC, quando a companhia aprovar o novo plano de investimentos.
Ele destacou a fábrica de Três Lagoas (MS) e outros negócios de fertilizantes, além da contratação de 25 navios, ampliando a ocupação dos estaleiros nacionais.