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quarta-feira 8 de janeiro de 2025 às 15:21h

Novo chefe da Secom critica fim da checagem da Meta: ‘Problema para a democracia’

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


O baiano Sidônio Palmeira que irá comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal, expressou preocupação sobre a decisão da Meta de encerrar seu programa de checagem de fatos, considerando essa ação um problema para a democracia. Durante um evento que marcou os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro, Sidônio ressaltou a importância de assegurar que “a comunicação chegue na ponta”, destacando que, embora as redes sociais tenham mudado a dinâmica da informação, entrevistas e outros meios de comunicação continuam a ter um papel crucial.

Questionado pela Folhapress sobre como a decisão de Mark Zuckerberg complica os esforços do governo, Sidônio afirmou: “A decisão da Meta já é um problema. É um problema também para a democracia, que a gente está discutindo aqui.” Ele assumirá a Secom após a saída de Paulo Pimenta, tendo conquistado a confiança de Lula ao comandar com sucesso a campanha vitoriosa ao Palácio do Planalto em 2022. Sidônio é o terceiro baiano a desempenhar essa função, sucedendo Duda Mendonça e João Santana.

Perfil discreto, não gosta do termo marqueteiro

Diferentemente de seus antecessores, Sidônio evita os holofotes e se opõe à ideia de ser chamado de marqueteiro, criticando publicitários que buscam mais notoriedade do que os próprios candidatos. Ele também comentou sobre o ressurgimento da extrema direita, associando-o ao crescimento das redes sociais, que, segundo ele, proliferam notícias falsas e ódio. “Essa é uma característica inerente a isso. Não estou falando aqui do governo, estou vendo essa análise mais geral da gente fazendo estudo sobre esse tema”, disse.

Na terça-feira (7), a Meta anunciou mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo, encerrando o programa de checagem de fatos estabelecido em 2016. Em um vídeo no Instagram, Zuckerberg criticou “decisões secretas” de tribunais latino-americanos, afirmando que “países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa.” Ele ainda declarou que os moderadores de fatos “destruíram mais confiança do que criaram.”

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