Considerando a retração de investimentos, devido às incertezas da pandemia, pode-se dizer bom resultado a oferta de 110 novas áreas para pesquisa e cinco de lavra, na Bahia, conforme consulta pública da Agência Nacional de Mineração (ANM) e publicada pelo jornal A Tarde. No entanto, devido à grande quantidade de processos na fila aguardando uma solução, não se pode manter o otimismo, pois há requerimentos de até 10 anos, com impacto evidente no andamento das pesquisas e lavras.
“Então eu pergunto o que vai acontecer quando essas disponibilidades de área forem para próximas etapas. Como a agência vai dar conta desses novos processos? Vão furar a fila? Que solução eles vão dar para quem está há anos na espera?”, questiona o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm.
De acordo com levantamento feito no final do ano passado pela ABPM, em parceria com a empresa Jazida.com, mais de 74 mil áreas para pesquisa ou lavra aguardam na fila para oferta pública e o estoque ganha mil novos processos por mês.