A reabertura do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) já registra conforme o Estadão um total de 1,543 milhão de novos acordos de suspensão de contratos ou redução de jornada e salários, de acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Economia. Esses acordos englobam 1,515 milhão de trabalhadores e 384,6 mil empregadores.
Relançado há duas semanas, a iniciativa mantém as mesmas regras do programa que vigorou em 2020 e possibilita novos acordos por um período de até quatro meses. Os trabalhadores têm a garantia provisória do emprego pelo mesmo período após o fim do acordo.
De acordo com a Economia, já foram firmados 638.893 acordos para a suspensão dos contratos, representando 41,39% do total. Já os acordos para a redução de 70% da jornada e dos salários somam 458.191 (29,69%), para redução em 50% somam 293.693 (19,03%), e para redução em 25% somam 152.664 (9,89%).
Os dados mostram ainda que o setor de serviços é que o mais aderiu à reabertura do programa até o momento, com 811.564 acordos (51,74%). Na sequência aparecem o comércio, com 401.910 acordos, (25,62%) e a indústria com 270.349 (17,24%).
As projeções da equipe econômica apontam potencial de 4,798 milhões de acordos pelo novo BEm. O governo banca parte da remuneração dos trabalhadores durante o período e, por isso, o crédito extraordinário aberto para bancar a medida é de R$ 9,98 bilhões.
De acordo com o ministério, 2,916 milhões de trabalhadores seguiam com garantia do emprego em abril graças às adesões ao programa em 2020. Para cada mês de suspensão ou redução de jornada no ano passado, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.
Em maio, 2,536 milhões de trabalhadores ainda contam com essa proteção. Foram firmados 20,155 milhões de acordos no ano passado, envolvendo 9,855 milhões de trabalhadores.