A aprovação pelo Senado de dois novos nomes para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na quinta-feira (7) gerou segundo a Guilherme Amado, no Metrópoles, dúvidas sobre a decisão final da autoridade antitruste quanto à venda da participação da Petrobras na Gaspetro ao grupo Cosan.
Antes da aprovação de Gustavo Augusto de Lima e Victor Fernandes para o Cade, o tribunal administrativo da autarquia estava com cinco integrantes. Três tenderiam a votar contra o negócio. Agora, com os dois novos conselheiros e o plenário completo, o cenário mudou, já que não há precedentes para estimar como eles se posicionarão.
A venda dos 51% da Petrobras na subsidiária Gaspetro para a Compass chegou a ser autorizada em primeira instância pelo Cade no mês passado, mas o caso foi alvo de recursos e parou no tribunal administrativo, segunda instância do conselho.