A deputada federal Carla Zambelli (PL) sugeriu que gostaria de ser tratada como integrantes de facção criminosa.
“Como disse o Zé Trovão, muitos de nós só queríamos ser tratados como são tratados os membros do PCC. Eu sou uma delas”, disse a parlamentar, nesta última quarta-feira (13) de acordo com a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, durante lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, composta prioritariamente por bolsonaristas.
“Às vezes fazer o certo (sic) a gente é condenado como se tivesse fazendo errado. Quem está fazendo o errado simplesmente é absolvido”, argumentou Zambelli, que é investigada por supostamente contratar o hacker Walter Delgatti para invadir o sistema do CNJ, além de intermediar encontro dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no qual teria havido proposta para invadir as urnas eletrônicas.
Além disso, a deputada se tornou ré por porte ilegal de arma, por conta de episódio ocorrido no segundo turno das eleições de 2022, quando ela, armada, perseguiu um eleitor de Lula (PT) nas ruas de São Paulo.
No âmbito político, Zambelli virou alvo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos golpistas do 8 de janeiro, por conta da relação com o hacker. O deputado Rogério Correia (PT-MG) chegou a protocolar um pedido de acareação entre ela e Delgatti.