Sem realizar um processo seletivo transparente, a Agência Nacional de Mineração (ANM) nomeou, no início de outubro segundo a coluna de Lauro Jardim, a irmã mais velha do próprio secretário-geral da autarquia num cargo de assessoria com salário de R$ 8,7 mil.
Felipe Barbi Chaves, homem-forte da diretoria-geral da ANM, é irmão de Andréa Barbi Chaves, a escolhida para a vaga. Ele também é um dos responsáveis hierárquicos pelo setor de Comunicação Social, onde ela foi nomeada e ainda não tomou posse em definitivo.
A movimentação foi oficializada em Diário Oficial no último dia 7 e viabilizada pela Superintendência de Gestão de Pessoas da ANM, que responde, entre outras áreas, à secretaria-geral de Felipe. Procurado, ele não respondeu a questionamentos. A agência também não retornou.
A falta de transparência na nomeação causou estranheza aos servidores da ANM. Segundo eles, outros dois nomes teriam sido preteridos no preenchimento do posto, discutido durante uma das reuniões da administração da instituição.