Regalia do carro oficial é generalizada em todo o Poder Judiciário
Se no Senado todos têm direito à mordomia do carro oficial e na Câmara ao menos 43 deputados são privilegiados pela regalia, no Judiciário a prática é generalizada. Mas há exceções. Cármen Lúcia, por exemplo, ao presidir o Tribunal Superior Eleitoral atormentava os seguranças ao volante do seu possante Monza, indiferente ao “direito” a carro oficial, principalmente quando trabalhava até altas horas, conforme lembrou o Diário do Poder de Cláudio Humberto.
Foram adquiridos no Supremo 14 carros de luxo blindados ao custo de R$3,2 milhões, mas há ainda outros 90 veículos na frota do tribunal.
O STF também fez licitação de R$ 1,14 milhão para contratar empresa para realizar a manutenção e higienização dos veículos do tribunal.
O Supremo Tribunal Federal também revelou que foram gastos em 2018 R$ 489,5 mil em combustível para carros oficiais.
A frota antiga do Supremo, com 88 carros fabricados entre 2004 e 2016, está toda segurada e custou ao contribuinte mais R$ 148 mil.