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Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) - Foto: Ricardo Stuckert e Isac Nóbrega/PR
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sexta-feira 2 de setembro de 2022 às 08:09h

No segundo turno, distância entre Lula e Bolsonaro recua 10 pontos

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Em pouco mais de três meses, desde o dia 26 de maio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu em 10 pontos percentuais a sua distância para o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, no segundo turno, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta última quinta-feira (1º). Com isso, conforme or Alvaro Gribel, do O Globo, a distância entre os dois que já foi de 25 pontos agora é de 15 pontos. A 59 dias do segundo turno, Bolsonaro terá que acelerar o ritmo de retirada de votos de Lula para conseguir vencer.

No segundo turno, em votos válidos, que é como o TSE contabiliza o resultado, a distância que já foi de 27,7 pontos, em maio, hoje é de 16,5. Lula caiu de 63,7% para 58,2%, nesse período, enquanto Bolsonaro subiu de 36,3% para 41,8%.

A campanha de Bolsonaro aposta nos estímulos dados à economia, como o aumento do Auxílio Brasil, para tirar votos de Lula entre eleitores de baixa renda. Além disso, tem reforçado a comunicação com o público evangélico, especialmente o feminino. A primeira-dama, Michele Bolsonaro, aumentou a sua participação na campanha para tentar conquistar esse segmento do eleitorado.

Já Lula mantém uma sólida vantagem no Nordeste enquanto vence no Sudeste e empata na margem de erro nas outras três regiões. A distância no Sudeste, no entanto, caiu de 12 para 6 pontos. Com o crescimento de Ciro Gomes e Simone Tebet nesta pesquisa – juntos eles agora somam 14 pontos no primeiro turno – o apoio dos dois candidatos no segundo turno pode fazer a diferença

Segundo o Datafolha, entre os eleitores de Ciro que poderiam mudar de voto, 34% apontam Lula como segundo escolha, patamar estável. Já os que votariam em Bolsonaro subiram de 20% para 24%, e em Tebet, 10%. Entre os eleitores que Tebet, 27% citam Ciro como segunda opção, 21%, Lula, e 20%, Bolsonaro.

Em três meses, a rejeição de Bolsonaro caiu de 54% para 52%, enquanto a de Lula subiu de 33% para 39%. A alta rejeição de Bolsonaro, que ele fez questão de estimular durante todo o mandato, é o grande entrave à sua candidatura.

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