Consquistar uma vaga para a segunda fase da Copa do Mundo é importante, naturalmente, pelo prestígio esportivo. Mas não só. Avançar à segunda fase da competição rende U$ 4 milhões aos cofres das equipes que lá estiverem, pouco mais de R$ 15 milhões na cotação atual. E o valor não para de crescer, à medida que os melhores times vão se classificando. O campeão, por exemplo, faturará quase R$ 143 milhões.
Para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que arrecadou cerca de R$ 353 milhões em patrocínios em 2017, o valor parece pequeno, mas se torna importante se for levado em consideração que a entidade recebia R$ 452 milhões, no valor corrigido pela inflação, em 2014. Teoricamente, houve “prejuízo” de praticamente R$ 100 milhões.
A participação brasileira na fase de grupos na Rússia já rendeu U$ 8 milhões, valor que gira em torno dos R$ 30 milhões. Todas as 32 seleções que estão no torneio tiveram direito ao prêmio.
Para o restante da competição, os valores ficam cada vez maiores:
Quartas de final: U$ 16 milhões (R$ 60,16 milhões)
Quarto colocado: U$ 22 milhões (R$ 82,72 milhões)
Terceiro colocado: U$ 38 milhões (R$ 89,28 milhões)
Vice-campeão: U$ 28 milhões (R$ 105,28 milhões)
Campeão: (R$ 142,88 milhões)
Ou seja, caso o Brasil seja campeão, a CBF garante praticamente 40% do valor que arrecadou em todo o ano passado com patrocínios, maior fonte de receita da entidade máxima da modalidade no país. É importante frisar que existam variações no câmbio nos contratos firmados pela CBF. Quando o dólar aumenta, por exemplo, sobe a receita.
Ao todo a Fifa repartirá U$ 400 milhões em premiações na Copa do Mundo, mais de R$ 1,5 bilhão. O valor supera em U$ 46 milhões o valor distribuído no torneio de quatro anos atrás, no Brasil.
Por Victor Gammaro