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As negociações para a venda da Bahia Mineração (Bamin), mineradora de minério de ferro localizada no Sudoeste baiano, avançam e a estimativa é que o negócio seja concluído ainda neste semestre. O principal interessado é um consórcio formado pela Vale, Cedro Mineração e BNDES. A aquisição seria por aproximadamente US$ 1,2 bilhão (R$ 7 bilhões).
Segundo informações da plataforma BNamericas, se as negociações forem bem-sucedidas, a Vale assumirá o controle acionário da Bamin, detendo entre 50% e 60% de suas ações. A Cedro Mineração deteria até 30%, com o restante ficando com BNDES. Atualmente, a empresa pertence à Eurasian Resources Group, do Cazaquistão.
“Neste momento, eu diria que o fator mais crítico para avançar esta transação é a decisão da Vale. Como líder do consórcio e uma grande empresa de capital aberto, a Vale tem um processo de tomada de decisão um pouco mais lento. Dito isto, é de fato possível que uma decisão sobre a aquisição seja tomada nos próximos meses, no primeiro semestre deste ano”, disse uma fonte à BNamericas.
Representantes das empresas envolvidas nas negociações se reuniram nos últimos dias com autoridades do governo brasileiro, incluindo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o Future Minerals Forum, realizado na Arábia Saudita. O envolvimento do BNDES nas discussões é considerado importante, pois o banco pode fornecer financiamento para os projetos de logística da Bamin.
