Um dos principais articuladores da frente de governadores que tenta estabelecer medidas nacionais de combate ao coronavírus, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirma conforme a revista Veja, que a resistência do presidente Jair Bolsonaro a assumir o papel de líder do país no enfrentamento ao vírus é o que move os governadores unidos em torno dessas ação nacional.
“O negacionismo do governo Bolsonaro provoca a união dos governadores para soluções no combate ao gravíssimo momento da pandemia e ao colapso da saúde pública no Brasil”, diz Doria.
Os estados que já estão juntos no movimento são Amapá, Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Segundo o governador Wellington Dias (PT-PI), porta-voz do grupo, disse ao jornal Folha de S.Paulo, alguns pontos que podem entrar nesse acordo nacional são o de proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir de um determinado horário e o de impedimento de eventos com aglomeração.
Ao Radar, três governadores disseram que as medidas ainda serão discutidas e que o primeiro passo do grupo será divulgar a carta com uma mensagem clara ao país sobre a gravidade do momento e importância de uma coordenação nacional contra a pandemia.
Nesta segunda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o chefe da Câmara, Arthur Lira, terão uma reunião para avaliar de que forma irão responder ao movimento dos governadores.